As palavras têm poder de mandar informações ao seu inconsciente e este por sua vez tem o poder de criar a sua realidade, o que você vive e o que sente.Se você se sente Grato(a), por que dizer Obrigado(a)? Qual mensagem você escolhe enviar para seu inconsciente? O que você escolhe sentir? O que você escolhe emitir?
Que tal ressignificar a forma que você “AGRADECE” e “PEDE” algo para alguém?
Veja a diferença:
“A origem da palavra obrigado como forma de agradecimento vem do latim obligatus, particípio do verbo obligare, ligar, amarrar. É a forma abreviada da expressão fico-lhe obrigado, ou seja, fico-lhe ligado pelo favor que me fez.
Quando nos tornamos devedores de outrem por serviço que nos foi prestado, criamos um elo de ligação, mesmo que momentâneo.
Já a gratidão vem do latim “gratia”, que significa literalmente graça, ou gratus, que se traduz como agradável. Significa reconhecimento agradável por tudo quanto se recebe ou lhe é reconhecido. É uma emoção, que envolve um sentimento e portanto, não há obrigações, ligações ou amarrações.”
(Autor desconhecido)
“Todas as vezes que usamos as expressões: “por favor” e “obrigado”, passa uma sensação de que existe uma obrigação em se fazer determinada coisa ou ação. Substituir pela expressão “por gentileza” mostra que o desejo é que o outro seja gentil, faça uma gentileza… soa melhor. Assim como dizer “agradecida” ao invés de “obrigada”, já que agradecer significa dar agradecimento por ou retribuir com agradecimento. O “obrigado” embora seja sinônimo de “agradecido” tem a conotação daquele que se sente devedor por ter sido alvo de uma atenção ou de um favor. Ao mesmo tempo, “obrigado” significa que tem de se fazer ou de ser cumprido (exigível), exigido, indispensável, forçado.Outra questão é que não é de bom senso ajudar alguém quando não se tem condições para isso. Ou contar com o auxílio de outra pessoa sem ao menos comunicá-la ou procurar saber se ela está disposta ou pode ajudar. Muitas vezes sentimos vontade de dar um help para alguém, mas naquele momento não temos a mínima condição (por diversos motivos até mesmo alheios a nossa vontade) de praticar a ação.
Ninguém é auto suficiente e todos precisam de ajuda. Não podemos bancar o orgulhoso com medo de sermos ajudados e ficarmos devendo favor ao outro. Por isso, o sentido da gentileza e do agradecimento. Troca de favores é feita apenas por interesse… Gentileza é feita com amor e automaticamente gera outra gentileza, que gera outra, que gera outra… Por isso, seja gentil. Faça o que tiver ao seu alcance, mas não se prejudique por ninguém, afinal como diz aquele ditado “Não se pode vestir um santo e despir o outro”. Não se trata de egoísmo e sim de bom senso.
Conheço muitas pessoas que ficam presas (emocionalmente) a obrigações com outras pessoas simplesmente pelo fato de terem recebido ajuda em algum momento de aperto. Fazer uma gentileza não se traduz em assumir um pacto ou vender sua alma para quem, em determinada situação, tem condições de lhe auxiliar. O que devemos desejar quando praticamos o ato de sermos gentis é que aquele que precisou desta gentileza seja bem sucedido… Isso já é a recompensa, se é que ela existe. E o agradecimento surge de forma subjetiva, ao perceber que a sua ajuda pôde salvar uma vida ou fez o outro feliz. Isso não tem preço nem favor que pague!
Seja gentil e agradeça. Se em algum momento alguém não teve condições de lhe estender a mão, compreenda, pois chegará a sua vez de ser requisitado e também não poder auxiliar. Neste caso, a sua torcida e o seu carinho farão toda a diferença e, certamente, alguém poderá fazer isso em seu lugar. Não se sinta obrigado e nem ache que os outros têm obrigações para com você. Todos nós, de alguma maneira, estamos amparados e soluções sempre existirão, seja para o problema mais difícil.
Isso é ser amigo.Isso é respeitar o momento do próximo.Compreensão é a palavra-chave para bons relacionamentos.” (Mila Veigas)
